sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O Excluído

O que é amar sem ser amado?
O que é querer e não ser querido?
O que é sofrer por alguém que não te quer?
O que é ver todo sentimento bom virar ruim?
O que é viver uma vida por viver?
O que é não ver sentido em viver?
O que é querer morrer?
Não é nada, não é nada, não é nada.
Levantar a cabeça e seguir em frente, encarar seus bichos e medos, suas inseguranças.
Encarar a vida.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Perdas e Ganhos

O que é ser responsável? O que representa ser um adulto bem sucedido e estruturado? O causa orgulho nos que nos cercam?


Até a maioridade só temos a ganhar, ensinamentos, lições de vida e de moral, presentes, carinho, amores e paixões por diversas coisas e pessoas. Bem, é lógico que há pessoas menos privilegiadas, mas acredito que boa parte das pessoas acumulam muitos ganhos na infância e adolescência, e também como saberiam se ganharam menos ou mais, sem conhecer o limite dos ganhos.


Eu mesmo cresci sem saber realmente o quanto éramos pobres, pois meu pai sempre se esforçou para que isso não nos atingisse.


E além disso, mais do que jogos e brinquedos caros, eles nos deram valores e educação suficiente para sermos mais do que eles puderam ser em sua época. Eu tinha um professor, Ricardo "Camarão", que sempre enfatizava isso, a obrigação dos filhos serem e terem mais do que seus pais tiveram.



Mas a impressão que eu tenho hoje, sendo adulto, responsável, pagador de minhas dívidas e blá blá blá, é de ter mais perdas do que ganhos. Impostos, aluguéis, consórcios, prestações diversas, parece que nunca tem fim, uma corrida desenfreada e louca.



Alguns arriscam o pouco que tem na Mega-Sena ou no jogo de bicho mais próximo, tentando de alguma forma manter as esperanças em uma mudança radical.



O certo é que precisamos continuar, valorizar o que ganhamos e fazer com que as perdas sejam ao menos controladas.



"É que eu preciso dizer que eu te amo

Te ganhar ou perder sem engano

É, eu preciso dizer que eu te amo, tanto"

(Dé/Bebel Gilberto/Cazuza)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Déjà vu

Mais de três meses se passaram para que eu retornasse a este blog, e como tudo em minha vida foi por acaso, um amigo disse a outro que eu sou escritor, em uma brincadeira dessas para descontrair o início de um dia qualquer de trabalho. Lógico que neguei, mas no fundo gostei de ser visto da maneira que talvez eu queira ser visto. Não iniciei isto apenas para satisfazer a vontade de botar todos os meus bichos para fora, mas na esperança de que alguém realmente leia, e goste do que foi escrito por esta mente débil.

Sim, todo mundo tem um pouco de gênio e louco, basta querer que isto de certa maneira se aflore. Mas achei interessante mesmo, que apesar de eu achar que estava desconectado deste veículo, a última coisa que escrevi aqui estava em minha mente, brotando, como se fosse novidade. Pensei, vou escrever sobre esta sensação de descontrole que vivo neste momento, sobre sermos ou não donos de nosso destino.

Talvez eu tenha ficado tanto tempo longe daqui por ainda não ter solucionado esta questão. Mas há solução? Acho que não, mas cada um tem que buscar sua verdade e suas convicções.